Assédios moral e sexual são temas de palestra nesta quinta, na Funasa Recife

Em tempos de esfacelamento do serviço público e reforma trabalhista, o movimento sindi-cal acende o sinal vermelho para dois problemas que assombram o mundo do trabalho, os assédio moral e sexual. Nesse sentido, o Sindsep-PE apoia e convida todos os servidores da Funasa Recife para participarem da palestra Assédio moral e sexual no ambiente de trabalho, que acontece nesta quinta-feira, 1º de março, a partir das 14h, no auditório da Fundação Nacional de Saúde, localizada na avenida Rosa e Silva, 1489, no bairro dos Aflitos. A atividade é gratuita e aberta ao público, por isso o sindicato orienta que trabalhadores de outros órgãos federais localizados pelas redondezas como Incra, Ibama e Funai, compareçam. 

Para a diretora da Secretaria de Políticas Públicas do Sindsep-PE, Marli Costa, o sindicato apoia a iniciativa por acreditar na conscientização como forma de prevenção de conflitos e promoção da saúde física e mental do trabalhador. “A ética, o respeito e a solidariedade é importante pra todos, inclusive para o funcionamento do próprio órgão”, frisa. Ela conta que além dessa serão realizadas outras palestras na Funasa Recife, com temas relacionados ao órgão e também ao servidor.

A atividade na Funasa Recife terá como palestrantes a assistente social, ativista dos Direitos Humanos e mestranda de Educação, Extensão Rural e Desenvolvimento Local pela UFRPE, Daniela Rodrigues, e a gerente de Fortalecimento Sócio-político da Secretaria da Mulher do Estado de Pernambuco, Beatriz Vidal. Participe!

Segundo o Ministério Público do Trabalho de Pernambuco (MPT-PE), em 2017, em todo o Brasil, foram notificados 342 casos de assédio sexual, com 194 inquéritos instaurados. Em Pernambuco foram cinco casos e dois inquéritos. 

“A gente precisa levar em consideração também que muitos casos não são notificados por vergonha, medo e falta de esclarecimento”, lembra o diretor de Imprensa do Sindsep-PE, Fernando Lima. “Por isso é importante primeiramente conscientizar o trabalhador para não assediar e nem se deixar ser assediado”, reforça o sindicalista.