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Publicado: 15/05/2015
O Núcleo dos Aposentados e Pensionistas do Sindsep-PE promoveu, na manhã de ontem, a última, de uma série de três reuniões, com os aposentados e pensionistas filiados ao Sindicato. O encontro teve como objetivo debater a Campanha Salarial 2015 e o cenário político e econômico brasileiro.
Também foi ponto de pauta da assembleia o Projeto de Lei da Terceirização e as Medidas Provisórias 664 e 665, que promoveram mudanças na Previdência Social.
Depois de abrir a reunião, saudando os presentes, o coordenador de Articulação do Núcleo, Laércio Vicente, passou a palavra para a representante da CUT, Wilma Maria, que convocou todos a se unirem em torno das manifestações que estão sendo promovidas pelos movimentos sindicais em Pernambuco.
Em seguida, o representante da Condsef e diretor do Sindsep, José Felipe Pereira, repassou informações da campanha salarial. Felipe informou que os representantes dos trabalhadores estão lutando, entre outros pontos, para recuperar as perdas salariais com um aumento de 27,3%, pela paridade salarial entre ativos e aposentados, pela aprovação da PEC 555, que prevê o fim da contribuição previdenciária dos aposentados do serviço público e para que a Lei 12.277 seja ampliada para todos os servidores.
“Também estamos engajados na luta para que todos os servidores levem para as suas aposentadorias o valor relativo a até 80 pontos da gratificação de desempenho que eles recebem na atividade”, destacou.
A coordenadora geral do Sindsep, Graça Oliveira, fez uma análise do cenário econômico e político brasileiro e concluiu, ao final, que nas atuais circunstâncias, os trabalhadores terão que estar bastante unidos e engajados nas manifestações de rua para enfrentar o ajuste econômico e os ataques que estão sendo promovidos pelo Congresso. “O mais reacionário desde 1964”, observou.
Graça destacou que atualmente o Brasil vive um golpe midiático auxiliado por setores do Poder Judiciário nacional que tem como objetivo desestabilizar o atual governo para que a direita reassuma o poder e possa vender a Petrobras aos norte-americanos. Destacou ainda que a corrupção que existe na Petrobras, desde a era FHC, ocorre devido ao financiamento privado de campanha.
“Defendemos o financiamento público como forma de combater a corrupção e a democratização da mídia para combater o monopólio da comunicação”, disse Graça.
A diretora do Sindsep e da CUT, Lindinere Ferreira, fechou o encontro destacando a importância de todos se unirem na luta para reivindicar melhores políticas públicas. “Antes, por exemplo, não tínhamos SUS e muita gente era tratada como indigente. Hoje temos o SUS. Existem problemas. Mas para que ele melhore, temos que pressionar o Governo”, concluiu.
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Também foi ponto de pauta da assembleia o Projeto de Lei da Terceirização e as Medidas Provisórias 664 e 665, que promoveram mudanças na Previdência Social.
Depois de abrir a reunião, saudando os presentes, o coordenador de Articulação do Núcleo, Laércio Vicente, passou a palavra para a representante da CUT, Wilma Maria, que convocou todos a se unirem em torno das manifestações que estão sendo promovidas pelos movimentos sindicais em Pernambuco.
Em seguida, o representante da Condsef e diretor do Sindsep, José Felipe Pereira, repassou informações da campanha salarial. Felipe informou que os representantes dos trabalhadores estão lutando, entre outros pontos, para recuperar as perdas salariais com um aumento de 27,3%, pela paridade salarial entre ativos e aposentados, pela aprovação da PEC 555, que prevê o fim da contribuição previdenciária dos aposentados do serviço público e para que a Lei 12.277 seja ampliada para todos os servidores.
“Também estamos engajados na luta para que todos os servidores levem para as suas aposentadorias o valor relativo a até 80 pontos da gratificação de desempenho que eles recebem na atividade”, destacou.
A coordenadora geral do Sindsep, Graça Oliveira, fez uma análise do cenário econômico e político brasileiro e concluiu, ao final, que nas atuais circunstâncias, os trabalhadores terão que estar bastante unidos e engajados nas manifestações de rua para enfrentar o ajuste econômico e os ataques que estão sendo promovidos pelo Congresso. “O mais reacionário desde 1964”, observou.
Graça destacou que atualmente o Brasil vive um golpe midiático auxiliado por setores do Poder Judiciário nacional que tem como objetivo desestabilizar o atual governo para que a direita reassuma o poder e possa vender a Petrobras aos norte-americanos. Destacou ainda que a corrupção que existe na Petrobras, desde a era FHC, ocorre devido ao financiamento privado de campanha.
“Defendemos o financiamento público como forma de combater a corrupção e a democratização da mídia para combater o monopólio da comunicação”, disse Graça.
A diretora do Sindsep e da CUT, Lindinere Ferreira, fechou o encontro destacando a importância de todos se unirem na luta para reivindicar melhores políticas públicas. “Antes, por exemplo, não tínhamos SUS e muita gente era tratada como indigente. Hoje temos o SUS. Existem problemas. Mas para que ele melhore, temos que pressionar o Governo”, concluiu.