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Ao reduzir valor do diesel, governo corta recursos da educação e da saúde


O corte em educação foi da ordem de R$ 205 milhões e R$ 179 milhões na área de saúde.

Publicado: 12/06/2018
Escrito por: Ascom Sindsep-PE

Mais uma vez a população brasileira, sobretudo a mais carente, paga a conta dos desmandos do governo golpista. Ao atender a reivindicação dos caminhoneiros, que exigiam a suspensão do aumento do diesel, o presidente ilegítimo, Michel Temer, cortou recursos de áreas sociais importantes, como saúde, educação, moradia e segurança. Foram cancelados programas como o de aprimoramento do Sistema Único de Saúde (SUS), bolsas para universidades, saneamento básico especialmente em comunidades ribeirinhas e moradia popular, além do policiamento ostensivo em rodovias federais. O corte em educação foi da ordem de R$ 205 milhões e R$ 179 milhões na área de saúde.

Essa redução drástica dos recursos nas áreas sociais só agrava o quadro de desmonte do Estado patrocinado por esse (des)governo, que já vem contingenciando o serviço público desde a aprovação da Emenda Constitucional 95, a qual congela investimentos públicos por 20 anos. Sem falar na entrega do patrimônio estatal para empresas privadas, muitas delas multinacionais, como foi o caso da exploração dos royalties do pré-sal, antes uma exclusividade da Petrobras. Antes do golpe, os recursos do pré-sal eram repassados majoritariamente para a educação.

Com esse cenário, o Brasil se transformou numa nação menor, dependente e submissa do capital internacional e voltada para atender os interesses de uma elite do dinheiro, que se alimenta e se retroalimenta da desigualdade social. Cabe aos trabalhadores reagirem a isso, derrotando, nas urnas, esse projeto perverso e injusto.
 

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