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A economia brasileira volta a se estruturar gerando emprego e renda para a população


A economia brasileira, que passou por uma completa desestruturação durante os quatro anos do governo Bolsonaro, está em franca recuperação desde que o novo governo assumiu

Publicado: 03/07/2023

A economia brasileira, que passou por uma completa desestruturação durante os quatro anos do governo Bolsonaro, está em franca recuperação desde que o novo governo assumiu. A confiança no governo Lula está fazendo a inflação e o dólar caírem. A articulação do presidente, junto a diversos países, está sendo responsável pela atração de um grande montante de investimentos. E o trabalho da sua equipe econômica, que tem Fernando Haddad como principal ator, tem garantido um maior aquecimento econômico com geração de emprego e renda para a população.

O otimismo com o novo governo fez o dólar despencar a R$ 4,78 na última sexta-feira e fechar o primeiro semestre de 2023 com queda de 9,27%. Isso aconteceu em meio a uma percepção positiva sobre a economia brasileira, após o Conselho Monetário Nacional (CMN) ter mantido a meta de inflação em 3% para os próximos anos.

As viagens internacionais de Lula atraíram R$ 111,5 bilhões em investimentos para o Brasil. Foram R$ 50 bilhões de investimentos da China, R$ 32 bilhões de Portugal, R$ 12,5 bilhões dos Emirados Árabes e R$ 2,5 bilhões dos Estados Unidos da América (EUA), entre outros, em uma demonstração de que o Brasil está retomando a sua política externa por meio do diálogo e respeito aos mais diversos países e culturas. Em uma visita a Espanha, onde pediu que empresários daquele país investissem no Brasil, Lula afirmou querer transformar o país em um grande canteiro de obras, trabalhando em portos, aeroportos, rodovias, ferrovias e hidrovias, o que irá gerar ainda mais empregos, renda e uma melhor qualidade de vida para a população.

No último mês de março, o Brasil teve mais de 195 mil novas vagas de emprego preenchidas – o dobro do mesmo período de 2022. Com esses números, o país atingiu o total de 42,97 milhões de vagas formais ativas, o maior já registrado na série histórica que tem início em janeiro de 2002. Em abril, foram mais 180 mil empregos. Em maio, houve mais 155 mil novas contratações formais. O resultado é que o desemprego caiu a 8,3% no trimestre encerrado em maio. Esse é o melhor resultado para a taxa de desemprego neste trimestre desde 2015. Importante lembrarmos que a geração de 15 milhões de empregos formais foi, sem dúvida, o principal legado que os dois primeiros governos do presidente Lula deixaram para o Brasil.

Para os desempregados, o governo relançou o programa Bolsa Família, que começou a ser pago no último mês de junho. O valor médio do programa, agora em R$ 705,40, bateu recorde e faz do Bolsa Família o maior programa de transferência de renda do mundo. Além do valor mínimo de R$ 600, o programa oferece ainda R$ 150 para cada criança de até 6 anos, e R$ 50 para gestantes e famílias com crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos incompletos. Mais de 21,2 milhões de famílias serão contempladas no país.

Importante destacar que os recursos do programa não beneficiam apenas quem recebe. Toda uma cadeia econômica é beneficiada, uma vez que o dinheiro recebido é gasto na compra de produtos, fazendo a economia girar. Para além disso, um levantamento inédito do Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS) constatou que 45% dos jovens que receberam o Bolsa-Família em 2005, com idade à época entre 7 e 16 anos, conseguiram ingressar no mercado formal de trabalho de 2015 a 2019. Isso porque, para receber os recursos do programa, as famílias têm que matricular seus filhos nas escolas, o que contribui para aumentar a qualificação dos jovens brasileiros.

Alta taxa de juros

E a economia brasileira só não se encontra em uma situação ainda melhor por causa das altas taxas de juros mantidas pelo Banco Central, que tem um aliado de Bolsonaro na presidência. Roberto Campos Neto tem insistido, apesar de todo o apelo da população brasileira, em deixar a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% - a maior taxa real de juros do mundo.

Essa decisão tem dificultado a vida de quem tem dívidas a pagar, de quem quer investir na casa própria ou na compra de um carro ou eletrodomésticos, por exemplo, e dos empresários brasileiros, que estão vendendo cada vez menos devido ao endividamento da população. Diante da situação, esses empresários estão reduzindo a produção ou fechando as portas e promovendo o desemprego no país. 

“O endividamento dos trabalhadores e servidores públicos tem crescido a cada dia devido à alta taxa de juros. Mesmo com o reajuste de 9% em seus salários, os servidores federais não conseguem quitar empréstimos em folha ou refinanciá-los em função das altas taxas”, comentou o diretor do Sindsep, Eduardo Albuquerque.

O presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, tem defendido a exoneração de Campos Neto. “Como um assumido bolsonarista, o Campos Neto tem sabotado o crescimento do país e, por não exercer o papel de presidente da instituição para a qual foi nomeado, entendemos que isso justifica a sua exoneração do cargo”, disse Sérgio Nobre, destacando, em seguida, que a CUT está em campanha permanente, nas ruas e redes sociais, contra os juros altos e pelo Fora Campos Neto.

“Com esses bons números da economia ainda está faltando reduzir os impostos pagos pelos trabalhadores e fazer os ricos pagarem uma maior fatia dos tributos nacionais! Só assim, com mais empregos e mais dinheiro na mão do trabalhador, a economia real voltará a funcionar a pleno vapor”, complementou Eduardo Albuquerque.  

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