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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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Dentro do pacote de ajuste, o governo pretende aumentar a alíquota da Previdência de 11% para 14% do que exceder o teto da Previdência (R$ 5.531); limita o salário inicial do servidor a até R$ 5 mil; reestrutura carreiras do Executivo impondo 30 níveis com prazos maiores para progressão e promoção; e joga o reajuste de 2018 dos servidores civis ativos, aposentados e pensionistas da União para 201
Publicado: 18/08/2017
Escrito por: Ascom Sindsep-PE
Bem diferente do tratamento que dá a empresários e banqueiros ao perdoar dívidas bilionárias, o governo ilegítimo de Temer aperta o cerco contra o servidor federal e o serviço público. Na última quinta-feira, dia 15, ao anunciar a revisão da meta fiscal para 2017 e 2018 e apontar um déficit de R$ 159 bilhões para cada ano, o Executivo colocou nas costas do funcionalismo a conta do prejuízo. Dentro do pacote de ajuste, o governo pretende aumentar a alíquota da Previdência de 11% para 14% do que exceder o teto da Previdência (R$ 5.531); limita o salário inicial do servidor a até R$ 5 mil; reestrutura carreiras do Executivo impondo 30 níveis com prazos maiores para progressão e promoção; e joga o reajuste de 2018 dos servidores civis ativos, aposentados e pensionistas da União para 2019. A expectativa é economizar R$ 1,2 bilhão até 2019.
De forma irônica e cínica, em entrevista à imprensa, os ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Dyogo Oliveira (Planejamento) afirmaram que os salários pagos aos servidores são até três vezes maiores que os da iniciativa privada em ocupações de nível médio e fundamental. Em relação ao nível superior, disseram que correspondem a 2,1 vezes mais que o setor privado. Também questionaram a carreira do servidor, alegando que a categoria chega muito rápido ao final da carreira, em média 15 anos. E o absurdo maior veio com a afirmação de que os servidores que ganham até R$ 4,9 mil por mês estão entre os mais ricos do país.