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Pernambucanos voltam às ruas contra Golpe e a favor de Democracia


Ascom Sindsep-PE



Milhares de pessoas ocuparam as ruas centrais do Recife na última quarta-feira em apoio à democracia brasileira e contra o golpe. Como aconteceu em todo o Brasil, militantes, integrantes de movimentos sociais, políticos e muita gente do povo, de diversas idades, vestiram-se de vermelho contra o impeachment e o ajuste fiscal e pelo #ForaCunha. No Recife, o Dia Nacional de Mobilização iniciou com uma concentração na praça Oswaldo Cruz.



Na concentração já dava para perceber que a passeata contaria com um número bem maior de pessoas do que as anteriores. “Isso aqui está parecendo com o segundo turno das eleições de 2014”, comentou o arquiteto André Aguiar. A estimativa foi de cerca de 10 mil pessoas em todo o percurso. 



Da praça Oswaldo Cruz, os manifestantes seguiram em passeata pela avenida Conde da Boa Vista até o monumento Tortura Nunca Mais, na rua da Aurora. Diversas pessoas se reversavam em falas contra o impeachment nos carros de som que acompanharam o cortejo. Maracatus, orquestras  de frevo e batucadas animavam os militantes de esquerda. 



“Não podemos admitir que uma presidenta da República seja condenada politicamente por causa de sua impopularidade, sem ter cometido nenhum crime. Pedalada fiscal todos já fizeram e fazem. Isso não é justificativa. Agora , estão querendo dilapidar o patrimônio do povo brasileiro e querem tirar a presidenta porque ela não está deixando isso acontecer”, comentou Graça Oliveira, coordenadora geral do Sindsep-PE.



O Sindicato é contra o impeachment da presidenta Dilma porque acredita que não há comprovação de crime, portanto, trata-se de mais uma manobra do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e da direita brasileira que quer assumir o poder. Cunha abriu o processo de impedimento no mesmo dia que o PT anunciou que votaria a favor do processo de cassação dele por quebra de decoro parlamentar. O deputado mentiu numa sessão do Congresso sobre a existência de contas na Suíça, que ao que tudo indica eram usadas para lavagem de dinheiro.



O #ForaCunha é uma tentativa também de barrar uma agenda conservadora imposta por ele no Congresso. Desde que assumiu a presidência da casa, projetos prejudicais à classe trabalhadora foram pautados, como o PL da terceirização, a proposta de redução da maioridade penal e uma “contrarreforma” política.



“No momento que assistimos a união das forças mais conservadoras do País, que sempre trabalharam contra o trabalhador, tentando incriminar, sem motivo, uma presidenta que foi eleita pela maioria do povo brasileiro, entendemos como um golpe. E temos o dever de cerrar fileiras em defesa da democracia”, destacou o secretário-geral do Sindsep, José Carlos Oliveira.  

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