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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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Publicado: 04/10/2017
A desigualdade social e a concentração de riquezas afetam o crescimento econômico, e uma coisa puxa a outra. Sem crescer, o país não combate a desigualdade, e sem combater a desigualdade, não há crescimento sustentável.
Para comentarista de política José Lopez Feijóo, no Seu Jornal, da TVT, as políticas do governo Temer tendem a agravar essa equação, ao reduzir o tamanho do Estado e promover reformas que desmontam direitos e inviabilizam políticas públicas – como "reformas" trabalhista e da Previdência e o congelamento dos investimentos em políticas sociais por 20 anos.
"Se nós quisermos um país melhor, nós temos que atacar essa questão da desigualdade de renda. E, para atacar essa questão da desigualdade de renda, temos que sair desse discurso do Estado mínimo. O Estado tem que ter políticas que ajudem a combater a desigualdade", diz Feijóo.
Ele cita estudo da ONG Oxfam Brasil, divulgado na semana passada, que demonstrou que apenas seis brasileiros têm a mesma riqueza que metade da população, e outro relatório do FMI apontando que persistente falta de inclusão social afeta a sustentabilidade do crescimento econômico.
Outro sinal do crescimento da desigualdade, segundo Feijóo, pode ser visto no crescimento da Ocupação Povo Sem Medo, em São Bernardo do Campo, onde milhares de famílias lutam por moradia.
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