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Golpistas declaram guerra ao servidor público


Governo comunica o adiamento das reposições dos próximos anos e anuncia um pacote de medidas que ataca o conjunto dos federais

Publicado: 06/09/2017

Ascom Sindsep-PE

Com a chegada de Michel Temer ao poder, um arranjo firmado entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário brasileiros foi feito com o objetivo de promover o desmonte do Estado. Isso fica claro quando o Executivo, com o auxílio do Legislativo, corta despesas em áreas fundamentais, suprimi direitos dos trabalhadores e abre a economia ao capital privado nacional e estrangeiro. Isso tudo diante de um Judiciário inerte que não se pronuncia contra as mudanças e ainda tenta impedir o retorno de um governo de esquerda ao poder, por meio de condenações sem provas de lideranças políticas. 

São ataques quase que diários ao Brasil e aos trabalhadores. Nos últimos dias, o Ministério do Planejamento convocou, para reunião, representantes dos servidores que haviam firmado acordos com percentuais escalonados em até quatro anos para algumas categorias. A intenção foi a de comunicar o adiamento das reposições dos próximos anos e anunciar um pacote de medidas que ataca o conjunto dos federais. 

O pacote poderá ser enviado por medida provisória ou projeto de lei ao Congresso a qualquer momento. O escalonamento de auxílio moradia e o aumento da contribuição para o regime próprio dos servidores de 11 para 14% fariam parte desse pacote. O governo informou ainda que finaliza estudos para definir aumento para 30 no número de padrões de algumas carreiras. Além disso, há a intenção de reduzir os salários iniciais o que ainda não se sabe como se dará. 

Representantes da Condsef/Fenadsef estiveram presentes à reunião e somaram forças com diversas entidades que consideraram a postura do governo uma declaração de guerra a servidores e serviços públicos. Todos os presentes informaram que vão usar de todos os recursos para garantir o cumprimento de acordos firmados que já viraram lei e seguir na defesa da valorização de servidores e dos serviços públicos.

As entidades também deixaram claro que não irão aceitar a retirada de direitos por meio das reformas Trabalhista, da Previdência, da Lei da Terceirização, além da Emenda Constitucional 95/16 que barra investimentos públicos por 20 anos. A primeira ação é a campanha pela revogação da EC 95/16, que teve início nesse 7 de setembro. 

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