SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO

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A maior greve geral da história


Todas as categorias aderiram ao chamado das centrais sindicais e dos movimentos sociais e pararam os serviços, contra a retirada de direitos trabalhistas

Publicado: 28/04/2017

Da Ascom Sindsep-PE

O Brasil parou, nessa sexta, 28 de  abril. Os trabalhadores deram uma demonstração de força e realizaram a maior greve geral dos últimos anos. Todas as categorias aderiram ao chamado das centrais sindicais e dos movimentos sociais e pararam os serviços, contra a retirada de direitos trabalhistas prevista na lei de terceirização e nas reformas trabalhista e previdenciária. Os servidores federais aderiram em massa. Nem a ameaça do governo ilegítimo de corte de ponto intimidou a categoria. Em todos estados houve mobilização.

Em Pernambuco, paralisaram os servidores da Ebserh, do CNEN, dos ministérios da Agricultura e da Fazenda, da Receita Federal, do Incra, da SRTE, da Funasa, do Ministério da Saúde, da UFPE, do Ibama, além dos IFs campi Floresta e Pesqueira. O funcionalismo federal também realizou atividades nos municípios de Palmares, Vitória, Garanhuns, Araripina, Salgueiro e Petrolina.  À tarde, trabalhadores das mais diversas categorias se uniram numa grande caminhada pelo centro do Recife, transformando as principais avenidas do centro num mar vermelho.

E a mobilização continuou no 1º de Maio, nas comemorações do Dia do Trabalhador. Houve ato público na praça Oswaldo Cruz, na Boa Vista. É a classe trabalhadora reagindo aos desmandos do governo ilegítimo que não respeita os trabalhadores e retira, numa velocidade nunca vista antes, conquistas históricas dos trabalhadores. Não podemos baixar a cabeça. A ordem é resistir e ir para as ruas defender nossos direitos.

O Sindsep-PE convoca todos a se engajarem na luta, pegando como inspiração o pensador Ernest Mandel, que diz: “Se não fazemos nada, estamos condenados; se atuamos, não temos nenhuma segurança de vencer, mas temos uma possibilidade. Toda tentativa de solução individual, parcial, fragmentada, descontínua para essas tremendas ameaças que se observam está, desde o início, condenada ao fracasso. A única possibilidade está na ação coletiva; organizada, articulada e unificada”.
 

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